Daily Archives: Abril 20, 2009

Susan Boyle – Singer – Britains Got Talent 2009

“Então chegamos ao fim” – Joshua Ferris

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“Cada escritório é uma espécie de família e a agência de publicidade, que Joshua Ferris brilhantemente retrata no seu romance de estreia, é uma família nos seus melhores e mais estranhos aspectos, lidando com bisbilhotice, partidas e pausas para o café cada vez mais frequentes. Entre colegas que lutam pelos seus empregos contam-se: Tom, recém-divorciado e que usa três pólos da agência, uns por cima dos outros; Joe, um viciado em trabalho e perpétua vítima de sabotagem; Carl, cuja depressão não controlada o levou a pedir medicação «emprestada» a Janine; Chris, suspeito de roubar a cadeira a Tom; e Marcia, por quem Benny está apaixonado, apesar dos seus traços de malvadez e do seu horrível penteado. Ao mesmo tempo que colega atrás de colega é despedido, todos adoptam a sua melhor pose profissional, fingindo fazerem progressos na misteriosa campanha publicitária solidária que é o único «trabalho» que lhes resta. Com um olhar muito perspicaz para os pormenores que fazem com que valha a pena observar a vida, Joshua Ferris relata uma história verdadeira e engraçada acerca da sobrevivência no mais estranho ambiente das nossas vidas – aquele que fingimos que é normal cinco dias por semana.”

Página 224 “(…)Nós informávamos o consumidor em seis segundos de que necessitava de algo de que não sabia que precisava. Nós fazíamo-lo querer qualquer coisa que qualquer pessoa disposta a pagar-nos quisesse que o consumidor desejasse. Éramos assassinos contratados da alma humana. Nós puxávamos os cordelinhos das pessoas deste país e, tão certo quanto dois e dois serem quatro, elas punham-se de pé e dançavam para nós.”

Página 226 “(…)O director de arte tinha também ainda assim de colocar o drop shadow onde o drop shadow pertencia e depois o logótipo no seu lugar. Era o processo conhecido como engraxar o cagalhão. Aqueles dois pobres palermas a regar o beco estavam a fazer a mesma coisa. Por toda a América, na verdade, havia pessoas de um lado para o outro num esforço contínuo de engraxar cagalhões.(…)”

Página 278 “(…) – Não fazia ideia que fosse tão difícil arranjar alguém que fosse a casa instalar a televisão por cabo – disse ela depois de desligar. – Admira-me que as pessoas tenham televisão por cabo. Vocês têm? – perguntou. Todos dissemos que sim. – Então alguém teve de ficar em casa um dia inteiro à espera do tipo do cabo? – interrogou ela. Não sabíamos muito bem como responder àquela questão. Uma resposta sincera revelaria que existia um dia nos nossos passados negros em que havíamos tirado a manhã e ficado em casa à espera do homem do cabo em vez de irmos trabalhar. (…)”

Página 344 “Algumas pessoas nunca esqueceriam certas pessoas, algumas pessoas lembrar-se-iam de toda a gente e a maioria de nós seria maioritariamente esquecida. Às tantas até era melhor assim. (…) Mas será que alguém queria ser esquecido por completo? Tínhamos dedicado anos àquele lugar (…) cada um de nós era memorável (…) E contudo, quem queria ser recordado pelo ser fraco gosto ou mau hálito? (…)”

“Hilariante, com um leque de personagens tão absurdas quanto credíveis. Muito, muito divertido.” – Los Angeles Times

Disciplina e gestão – 218

“Ensine aos miúdos que comunicar a existência de droga ou armas na escola não é denunciar – é sobreviver!”